Existem almas esculpidas em minhas palavras,
Por vezes chorosas,
Por vezes cantantes,
Por vezes que amam,
Por vezes silenciosas...
E cada uma vive em seu pequeno espaço,
Dou-lhes vida,
Dão-me relatos.
E não há tempo que as defina,
Não há momento que as prenda,
Estão por essas entrelinhas, caminhando por suas fendas...
Cheias de sentimentos,
Vazias, sem que ninguém as compreenda.
E cada alma que vive nessas linhas,
Deixam de si um pouco,
Ou nada...
Somente definem-se quando aos olhos deixam de ser palavras.
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